Armadilhas mentais são padrões de pensamento distorcidos ou pouco realistas que podem influenciar negativamente nosso humor, nossas decisões e nossa forma de perceber o mundo. Muitas vezes, essas armadilhas são automáticas e acontecem de maneira subconsciente, levando a interpretações erradas da realidade e ao aumento de emoções negativas, como ansiedade, raiva ou tristeza. Abaixo estão algumas das armadilhas mentais mais comuns:

1. Pensamento “tudo ou nada”:

Ver as coisas em extremos, como “tudo ou nada”, “bom ou ruim”, sem reconhecer o meio termo. Isso faz com que pequenas falhas pareçam desastres completos.

• Exemplo: “Se eu não consegui atingir a meta no prazo, então sou um fracasso.”

2. Catastrofização:

Antecipar o pior cenário possível ou exagerar a gravidade de uma situação.

• Exemplo: “Se eu cometer um erro nessa apresentação, todos vão perder a confiança em mim.”

3. Generalização excessiva:

Tirar conclusões amplas a partir de um evento isolado, acreditando que isso sempre acontecerá.

• Exemplo: “Eu errei no trabalho hoje, então sempre vou errar.”

4. Desqualificação do positivo:

Desconsiderar aspectos positivos de uma situação ou conquistas pessoais, focando apenas no negativo.

• Exemplo: “Eles elogiaram meu trabalho, mas acho que estavam apenas sendo educados.”

Como lidar com essas armadilhas mentais?

Identificar e lidar com armadilhas mentais envolve primeiramente aumentar a consciência sobre elas e, em seguida, desafiar esses pensamentos. Perguntar-se se há provas reais que sustentem o pensamento, considerar outras perspectivas e praticar a autocompaixão são passos importantes. As práticas de mindfulness, instrumentos da Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) e registros de pensamento ajudam te ajudam a reestruturar essas distorções e desenvolver um pensamento mais equilibrado e saudável