A Contoterapia é um espaço facilitado de autoconhecimento em grupo que usa contos e mitos como disparadores de reflexão e mudança. Ao ouvir uma história arquetípica como Pele de Foca, Pele da Alma ou Barba Azul, cada mulher identifica passagens que espelham sua vida (limites, ciclos, escolhas, repetições) e, a partir daí, transforma percepção em ação concreta.

Não é dramatização teatral nem análise literária: é trabalho emocional guiado a partir do símbolo.

Por que funciona

• A linguagem dos símbolos fala direto ao corpo e às emoções, sem a defesa do “racionalizar tudo”.
• O grupo certo cura: testemunhas empáticas reduzem vergonha e ampliam repertório de saída.
• Ritmos e ritos: começo, meio e fim claros — com exercícios e tarefas — ajudam a sair do insight para o hábito.

Benefícios na prática

• Limites e pertencimento: dizer “não” sem culpas e fortalecer “sims” com sentido.
• Regulação emocional: menos ruminação, mais presença no cotidiano.
• Reescrita de narrativas: trocar “sou assim” por “estou aprendendo”, com passos possíveis.
• Corpo-memória: reconhecer sinais de exaustão e cuidar da energia antes do colapso.
• Comunicação assertiva: linguagem simples para pedir, negociar, encerrar e iniciar.

Para quem é

• Mulheres que dizem “sim” demais, vivem múltiplos papéis e sentem a energia fragmentada.
• Quem busca um degrau de autocuidado sem, necessariamente, iniciar um processo individual imediato.
• Quem já faz psicoterapia e quer um campo simbólico para integrar temas.

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